O que você procura?

Biografia de Manuel Bandeira

geniodoenem 16 de junho de 2017 às 19:25
Tempo de leitura
5 min
Biografia de Manuel Bandeira

Conheça a biografia de Manuel Bandeira, as suas obras, vida, trabalhos realizados, suas características e muito mais!

Biografia de Manuel Bandeira

Biografia de Manuel Bandeira

Muitos dos enunciados nas provas do Enem mostram a importância que alguns autores brasileiros tiveram durante alguns séculos.

A esses nomes da Literatura Brasileira se destaca o grande poeta do Modernismo, Manuel Bandeira.

Você já deve ter notado que ele, geralmente, está bem presente nas provas Enem em quase todos os anos juntamente com o Drummond.

Ambos, são os que mais aparecem nas questões Enem e, por isso, vale a pena estudá-los e aprender sobre cada um deles.

Sendo assim, é fundamental que você conheça um pouco sobre seu estilo, época em que influenciou a sua geração.

Também em que momento se tornou um enorme destaque por suas obras.

Algo interessante no ENEM e que vale a pena salientar é que os autores modernistas sempre são exigidos nas provas.

Então, nada mais certo que estudá-los profundamente e saber um pouco de sua história de vida.

Desse modo, você conseguirá entender como viviam o povo dessa época e como foi desenvolvido a atual que vivemos hoje. Então, veja abaixo!

Veja também…

Biografia de Manuel Bandeira

Manuel Bandeira ou cujo nome completo é Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em 19 de abril de 1886, na cidade de Recife.

Veio a falecer no dia 13 de outubro de 1968, Rio de Janeiro.

Foi um poeta e uma das principais figuras do movimento literário brasileiro conhecido como Modernismo. .

Bandeira foi educado no Rio de Janeiro e São Paulo. Mas, já em 1903 a tuberculose o forçou a abandonar seu sonho de se tornar um arquiteto.

Ele passou os próximos anos viajando em busca de cura. E durante esse período leu amplamente e retomou a escrita de poesia.

Também conheceu o poeta francês Paul Éluard em um sanatório suíço.

Em sua poesia, Bandeira abandonou o tom retórico de seus predecessores e usou o discurso brasileiro coloquial.

 

A finalidade desse estilo era para tratar de temas prosaicos e eventos cotidianos com franqueza e humor.

Seus dois primeiros livros de verso: A cinza das horas (1917) e Carnaval (1919) mostra a influência da poesia tardia do Simbolismo e do Parnasionismo.

Alguns dos poemas de sua próxima coleção

O ritmo dissoluto (1924) que mostra a sensibilidade do movimento emergente do Modernismo. Ele estava tentando libertar a poesia sul-americana do academicismo e da influência européia.

É possível ver ainda que o poeta usa o verso livre e desenvolve temas populares numa linguagem simples e comunicativa.

O tom dessa poesia, porém, continua melancólica. E seus temas giram em torno do tempo que passa, da morte, das saudades da infância.

A próxima coleção da Bandeira, Libertinagem (1930) mostra claramente a transição para o modernismo.

Ele faz em seu uso de verso livre, linguagem coloquial, sintaxe não convencional e temas baseados no folclore brasileiro.

Dono de um lirismo muito pessoal, Manuel Bandeira conseguiu expressar com grande sensibilidade os momentos e a emoções que marcam a existência humana; por isso sua poesia é universal.

Os livros subsequentes de Bandeira, Estrêla da manhã (1936), Estrêla da tarde (1963), e Estrêla da vida inteira (1965), consolidaram sua reputação como poeta brasileiro (líder e precursor).

Uma seleção de sua poesia foi publicada em inglês como This Earth, That Sky, traduzida por Candace Slater (1989).

Bandeira ensinou literatura no Colégio de Pedro II no Rio de Janeiro de 1938 a 1943 e tornou-se professor na Universidade do Brasil no último ano.

Além de escrever poesia, ele também era um tradutor, crítico, antologista e historiador literário.

Ele continua a ser considerado um dos poetas do Modernismo mais originais.

Resumo da Biografia de Manuel Bandeira

  • Poeta, tradutor, crítico, historiador e cronista brasileiro
  • Nome completo: Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho
  • Nasceu no dia 19 de abril de 1886, em Recife, Brasil
  • Faleceu no dia 13 de outubro de 1968 (82 anos), Rio de Janeiro, Brasil
  • Iniciou em 1903 o curso de engenheiro-arquiteto na Escola Politécnica de São Paulo, logo o abandonando em virtude de doença pulmonar
  • Em busca de cura, começou longa peregrinação pelas estações climáticas do Brasil e da Europa
  • Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, regressou ao Brasil
  • Em 1938, assumiu a cadeira de literatura do Colégio Pedro II e, em 1943, a cadeira de literatura hispano-americana
  • Ocupou a cadeira n° 24 da Academia Brasileira de Letras
  • Começou a sua carreira poética sob a égide do Simbolismo, com o livro A cinza das horas, produto da época de transição pré-modernista
  • Em 1919, porém, com a publicação de Carnaval firmou-se com uma posição de renovador, pioneiro da Revolução Modernista.

Principais obras de Manuel Bandeira

  • A Cinza das Horas (poesia), em 1917 – Nova Fronteira, Rio de Janeiro (reeditado em 1994)
  • Carnaval (poesia), em 1919 – Fundação Casa de Rui Barbosa/Nova Fronteira, Rio de Janeiro (reeditado em 1986)
  • Itinerário da Pasárgada, em 1954 – Nova Fronteira, Rio de Janeiro (reeditado 1984)
  • Paisagem (poesia), em 1960 – J. Olympio, Rio de Janeiro (reeditado em 1986)
  • Estrela da Vida Inteira (antologia), em 1966 – Nova Fronteira, Rio de Janeiro (reeditado 1993)
  • Testamento de Pasárgada (antologia), em 1980 – Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Berimbau e outros poemas (antologia), em 1986 – J. Olympio, Rio de Janeiro
  • Noite Morta, em 1991 – Casa da Imagem, Curitiba
  • Libertinagem/Estrela da Manhã (antologia), em 1994 – Nova Fronteira, Rio de Janeiro
  • Poesia completa e Prosa, em 1996 – Nova Aguilar, Rio de Janeiro.

Agora que você descobriu a respeito da biografia de Manuel Bandeira, o que mais lhe chamou atenção desse poeta?

Comente abaixo algo sobre ele, suas obras e características.

Caso queira contribuir para que esse artigo ajude outras pessoas a conhecerem esse ilustre poeta, então, compartilhe agora!

Última atualização em 4 de junho de 2017 às 21:12